quarta-feira, 24 de junho de 2009

A EDUCAÇÃO PÚBLICA TEM JEITO!

PRODUÇÃO DE TEXTO: A SUPERPOPULAÇÃO E OS PROBLEMAS SÓCIOECONÔMICOS

Aluno (a): ANA BEATRIZ DE CAMPOS SERPA
Turma: 2001 – Primeiro Semestre de 2009

O CRESCIMENTO POPULACIONAL

O crescimento populacional causa inúmeros problemas. Eu acredito que começa com o governo, com a corrupção, causando diminuição de verbas e assim acaba não havendo um acompanhamento do crescimento da população.

Um exemplo: de vinte casas uma tem saneamento básico, água canalizada e esgoto. Nas demais o esgoto desemboca em lagos, rios e praias trazendo doenças, enfermidades que lotam os hospitais e causando o caos em que hoje se encontram as grandes cidades.

Isso sem se contar o desmatamento, com a população invadindo áreas que deveriam ser preservadas, assim acabando com a natureza.

Outro exemplo dos problemas relacionados ao crescimento da população é o desemprego, são poucos os empregos que o governo e as empresas podem oferecer para uma população muito grande.

Em resumo, temos que conscientizar as pessoas em relação ao controle da população, através do uso de preservativos e anticoncepcionais.

Meu comentário: A aluna notou que o excesso de pessoas nas grandes metrópoles acaba por produzir disparidades socioeconômicas, tais como: o impacto nos serviços públicos, a competição por empregos, as invasões de áreas de matas, de terrenos e de edificações ociosos, etc. Bem de acordo com o que foi pedido, a saber: não é quantidade de gente que causa impacto e sim a razão gente/área.

Parabéns, Ana Beatriz.

sábado, 20 de junho de 2009

A EDUCAÇÃO PÚBLICA TEM JEITO!

AS MELHORES PRODUÇÕES DE TEXTO DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2009

Para a avaliação deste período na minha disciplina (Geografia) propus aos alunos que fizessem uma produção de no mínimo dez linhas sobre os seguintes temas: A relação do homem com a natureza, para o primeiro ano do ensino médio; A superpopulação e os problemas socioeconômicos, para o segundo ano do ensino médio e Globalização, prós e contra.

Confesso que fiquei surpreso com a qualidade de algumas produções, pois se trata de ensino médio supletivo, e que em sua maioria, os alunos de nossa escola estariam em defasagem em relação aos demais alunos de ensino médio, tanto de escolas particulares (tidas como melhores), de escolas de ensino médio federal, escolas técnicas estaduais, e até mesmo, comparado-os aos demais alunos de ensino médio de escolas públicas estaduais regulares.

PRODUÇÃO DE TEXTO: GLOBALIZAÇÃO, PRÓS E CONTRA

Aluno (a): ANDRÉIA CRISTINA T. SILVA
Turma: 3001 – Primeiro Semestre de 2009

O HOMEM E A GLOBALIZAÇÃO

O que entendemos por Globalização: celular, computador, MP3 e outras coisas mais. É claro que nos beneficiamos com esses produtos, mas esquecemos do outro lado da Globalização.

Com tanta tecnologia, o homem está sendo substituído por máquinas, perdendo seus empregos, muitos não tendo mais como se sustentar. Cada vez mais temos que nos aperfeiçoar para podermos competir, não mais com outras pessoas, mas também com as máquinas que hoje em dia fazem quase tudo.

Tantas pessoas já ouviram falar em globalização e tecnologia, mas muitas sequer conhecem um computador. Para que um mundo tão globalizado, se algumas pessoas continuam do mesmo jeito que antes, excluídas da modernidade?

Meu comentário: A aluna conseguiu, de maneira rápida e concisa, identificar a dicotomia entre o desenvolvimento tecnológico e a exclusão socioeconômico-digital que ocorre nos dias de hoje, o que demonstra que minhas aulas não estão sendo em vão. Graças a Deus alguém me escuta!

Parabéns, Andréia.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A EDUCAÇÃO PÚBLICA TEM JEITO!

Trabalhos de Alunos do Supletivo do C. E. Ubaldo de Oliveira, em Bangu-RJ
Trabalho da Turma 3002, 1º Semestre de 2009: Projeto Monteiro Lobato

Esse ano, apesar de todos os contratempos, rolou na nossa escola o Projeto que homenageia o centenário de Monteiro Lobato. O mesmo grupo do trabalho sobre o EL Niño (capitaneado pelo aluno Marcio Ferreira Domingues), fez o trabalho sobre a vida de Monteiro Lobato que valeu pela nota da turma toda e também elevou a auto-estima de todos os estudantes desta unidade escolar e dos professores que viram neste vento que seu trabalho não está se dando em vão.



A EDUCAÇÃO PÚBLICA TEM JEITO!

Trabalhos de Alunos do Supletivo do C. E. Ubaldo de Oliveira, em Bangu-RJ
Trabalho da Turma 1001, 1º Semestre de 2007: El Niño

Escolhi esse trabalho para iniciar esta série, porque foi de uma turma e de um grupo que, de fato, me encheram os olhos. O assunto do trabalho em grupo era sobre o fenômeno El Niño, e valia como avaliação para o primeiro bimestre do primeiro período de 2007, mas eles não se contentaram em apenas copiar e colar informações da internet, ou procurar em algum livro de geografia as informações e passá-las para folhas de papel A4 ou cartolina, como a maioria fez. Eles ousaram e fizeram algo diferente e inusitado. Muito legal!



Apesar do áudio e das imagens estarem um pouco ruins, devido ao tipo de mídia, a aula desses alunos foi show! Filmaram com uma câmera de telefone celular e depois enviaram para o you tube, ficou muito bom mesmo. A galera está de parabéns.

A EDUCAÇÃO PÚBLICA TEM JEITO!

Trabalhos de Alunos do Supletivo do C. E. Ubaldo de Oliveira, em Bangu-RJ


Há muito tempo o discurso dos analistas da educação não muda, a saber: os alunos das escolas públicas brasileiras são ruins e que o ensino no Brasil vai de mal a pior. No caso de uma escola de ensino supletivo, que visa em primeiro lugar a inserção social de alunos que estão à margem da sociedade e alijados da competição com aqueles das instituições que almejam a fama e a competição por cargos em grandes empresas e vagas nas melhores universidades.

Guardadas as devidas proporções, pois não queremos que nossos alunos sejam apenas meros repetidores de informações e sim cidadãos atuantes e sabedores de seus direitos e deveres para que possamos melhorar sensivelmente o estado de inação em que se encontra o nosso país. Sabendo, é claro, que nem todos estarão nas universidades de ponta, ou sendo CEO de alguma empresa nacional ou transnacional que esteja atuando em nosso território.

A partir de agora disponibilizo algumas produções destes alunos extremamente esforçados e competentes que já passou pelas minhas mãos. Alguns deles com problemas sócio-econômicos, familiares, ou desempregados, ou que tiveram que abandonar os estudos para trabalhar cedo, etc. Mas, todos muito compromissados e responsáveis.

sábado, 6 de junho de 2009

A SÍNDROME DA INVISIBILIDADE 3

O QUE ESPERAR DO MERCOSUL, EM ESPECIAL DA ARGENTINA E DO URUGUAI?

Sinto muita dó de nossos vizinhos argentinos e uruguaios, nossos queridos hermanos, quando leio nos livros de história e lembro do que via nas décadas de setenta e inicio da de oitenta, quando sentíamos uma inveja incrível deles, principalmente do nível da educação e da qualificação profissional, temo que eles estejam de fato adentrando na maior zona de turbulência de todos os tempos.



O que mais impressiona é o fato de eles terem a faca e o queijo nas mãos e não aproveitarem o momento certo. Nas décadas de mil novecentos e vinte e trinta eles eram seguramente os países que capitaneavam o desenvolvimento da América do Sul (uma vez que o Brasil ainda estava às voltas com turbulências internas), muito disso baseado na pecuária que abastecia a Europa de carne, couro, leite, charque, etc. Além disso, dispunham de uma janela demográfica aberta, ou melhor, escancarada na sua frente.



Só que eles não aproveitaram, em vez de investir em industrialização de ponta, fizeram como nós, substituição de importação. Baseando-se nas benesses da pecuária, não diversificaram sua pauta de exportação. Aí vieram a Austrália e a Nova Zelândia, com seus gados criados sob medida para atender o consumidor exigente da Europa e a Argentina e o Uruguai tiveram de enfrentar a maior penúria pela qual já tiveram notícia.



Vieram anos, décadas... e a Argentina viveu um inferno astral dantesco. Até que na década de mil novecentos e noventa, com o neoliberalismo de Carlos Menén, o povo achou que viriam tempos de prosperidade como no início do século vinte. Com a indexação da moeda, austral, ao dólar, eles achavam que se tornariam os Estados Unidos da América do Sul, mas se quebraram. E o Uruguai, vários troca-trocas entre blancos e colorados, depois de muito penar voltaram-se para si e tentam sair da órbita argentina, já que o vizinho vai de mal a pior.

Com seus próprios esforços eles acabaram por destruir a pouca estrutura que restava de eras passadas, como por exemplo, a educação privilegiada e a mão de obra muito qualificada. Panelaços depois e hoje vemos uma Argentina caída de joelhos e mendicante. O orgulhoso povo argentino enfrenta a maior derrocada já vista, e perderam sua alta auto-estima e hoje nos olham de baixo, quando antes era de soslaio.

O Uruguai se contenta hoje em dia em ser apenas mais um paraíso fiscal no mundo, e do turismo que ainda lhe rende uns trocados. Sua pecuária está em declínio, muito pelo esgotamento de seu pequeno território e da falta de profissionalismo de seus fazendeiros e de suas ago-empresas.

O que isso nos afeta? Em geral, dizemos que o Mercosul é um natimorto, pois nasceu fadado ao fracasso, como unir povos rivais e dispares sob a égide de um nome pomposo sem resolver as pendengas ancestrais? Isso é missão para o Tom Cruise, ou seja, impossível. Além do mais, a inclusão de países encrenqueiros no bloco só serviria para pulverizar o pouco de união que havia, já não basta o Paraguai que é um sabotador nato da zona aduaneira e do próprio Uruguai, que costuma jogar os gigantes Brasil e Argentina um contra o outro.

Esse comportamento desagregador dos países do Mercosul dificultam não só o bloco, como a integração econômica e militar da América, o que pode sepultar a criação de uma força militar nos moldes da OTAN e do falecido Pacto de Varsóvia. O que é uma pena, pois seria um grande passo para ser implementado um sistema de defesa conjunta e de uma economia sólida e variada entre os países que tem, cada um a seu jeito, muito que oferecer.



De fato será difícil para a Argentina e o Uruguai se livrarem da síndrome da invisibilidade que assola parte dos países que outrora foram alguma coisa na vida, como é ocaso do Irã (que já foi Império Persa e que fez a revolução de 1979 expulsando os Estados Unidos de seu território), Coréia do Norte (que com a ajuda de China e União Soviética derrotou os Estados Unidos na Guerra da Coréia), dos hermanos da América do Sul, que acham que já foram algo e pretendem infernizar o mundo só para conseguir seus quinze minutos de fama.

A SÍNDROME DA INVISIBILIDADE 2

O PERIGO DE FICAR DEBAIXO DE HUGO CHAVES E AO LADO DE EVO MORALES, RAFAEL CORREA E FERNANDO LUGGO

O pior tipo de político é aquele que quer manter-se ad-infinitum no poder, não é a toa que o presidente Lula descartou um terceiro mandato, apesar do apelo popular. Ele, em verdade, não quer repetir os erros que seus vizinhos mambembes da América do Sul estão a cometer.



Um suicídio político, podemos até dizer, é o que querem aqueles que se tornam uma espécie de imperadorzinho permitido por constituições viciadas. Como é o caso da Venezuela, que aprova qualquer devaneio de Hugo Chaves. Essa espécie de ditador de extrema esquerda, moldado nos formatos dos pré-comunistas e parecido com um kzar deteriorado. Digo isso porque Chaves tenta copiar Stalin e Fidel Castro nos mínimos detalhes.

O pior de tudo é que esse grotesco e asqueroso imitador dos modelos retrógrados de ditadores comunistas anda fazendo escola aqui na América do Sul, vide o que ocorreu nos seguintes países: Equador, Bolívia e Paraguai. Todos colocaram no poder figuras que teriam ideologicamente muito em comum com o monstrengo venezuelano, porém, mais comedimento nos seus modus operandis, sendo um pouco menos ditatoriais em seus países e bastante menos atrevidos fora deles. São: Rafael Correa, Evo Morales e Fernando Luggo, respectivamente.



Agora, o que isso influencia no nosso dia-a-dia aqui no Brasil? Influencia tanto que é inconcebível não ficar pasmo com o que Hugo Chaves faz em seu país em termos de liberdades individuais e de imprensa, e também seria imoral se sujeitar aos desmandos que esse crápula tenta impor ao resto da América. Como a sua teoria do Bolivarianismo, o que é uma tremenda balela sem proporções.



Seus súditos na América, como o boliviano Morales, influenciado por Chaves e seu bolivarianismo, expulsou a Petrobras de seu território, nacionalizou a estrutura brasileira que estavam em seu solo e subsolo, depois tentou nos chantagear com o fornecimento de gás, mais tarde, porém, recuou, e hoje em dia mendiga pelos nossos dólares e dos argentinos, para manter o seu país com o mínimo de estabilidade, uma vez que o equilíbrio interno da Bolívia necessita de dólares vindos dos seus vizinhos.



O seu parceiro bolivariano do sul, o Paraguai, elegeu um fantoche de Chaves, uma figura surreal, como os dois líderes que o influenciaram (Chaves e Morales), esse ex-bispo, que se especializou na paternidade. Diz que o contrato de Itaipu é danoso ao Paraguai. Lembro-me que na década de setenta quase acontece uma guerra entre Brasil e Argentina por causa da instalação da usina hidrelétrica na tríplice fronteira. E todos os custos e passivos ficaram com o Brasil praticamente. Ou seja, o Paraguai ficou com os bônus, e o Brasil com os ônus.

Será uma questão de tempo, em breve o Paraguai pedirá arrego e se contentará com uns trocadinhos a mais, e não com os preços escorchantes que quer pela energia que sobra devido a falta de indústrias de seu mirrado país. A chantagem elétrica de Luggo se compara a chantagem atômica de Kim Jong Il e Mohamoud Armadinejah, só que menos pomposa, o porquê você já sabe: Luggo é paraguaio. Tão falsas como os blefes dos atômicos, são as fanfarronices do nosso vizinho.



De todos os projetos de ditadores da América, o único que tem realmente alguma razão quando reclama é o equatoriano Correa, esse sim, demonstra um potencial racional, haja vista a questão das construtoras brasileiras que estavam em solo equatoriano e não deram conta do recado, a saber: deixaram falhas estruturais na construção de uma usina no Equador. Correa fez certinho o dever de casa, expulsou a construtora brasileira, entrou com processo nos tribunais internacionais, deu calote no BNDES, quebrou um contrato (realmente danoso, devido a incompetência da empresa tupiniquim) e se manteve aberto a conversa com o governo brasileiro para que este reparasse a bagunça que fizera.





Em momento algum se mostrou falastrão como os outros, o que é um perigo. Numa plaga tão carente de políticos de bom tom, um que é apenas razoável, pode parecer um salvador do Equador, ou então, quem sabe, mais um Libertador das Américas. Só o tempo dirá o que será.

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